Portugal encontra-se dividido administrativamente em 18 distritos, geridos pelo respetivo Governo Civil e 2 regiões autónomas que formam os arquipélagos dos Açores da Madeira.
Subdividem-se em 308 concelhos e 4257 freguesias, mas os distritos permanecem a mais relevante subdivisão do país, servindo de base para uma série de utilizações administrativas, como por exemplo, os círculos eleitorais.
Mas irei fazer referência apenas às regiões e aos distritos de Portugal continental.
GeoMonumental
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
O que são distritos?
Um distrito é um território delimitado de jurisdição administrativa, ou seja, é uma circunscrição ou unidade administrativa ou judicial estabelecida em 25 de Abril de 1835 (17 no Continente e 4 nas Ilhas) e que suprimiu as províncias e comarcas que existiam até à altura.
Até à sua substituição pelas regiões administrativas, constitucionalmente previstas, existe em cada distrito "uma assembleia deliberativa, composta por representantes dos municípios", que compete ao Governo Civil.
Distritos de Portugal Continental
Região Norte
- Viana do Castelo
- Braga
- Vila Real
- Bragança
- Porto
Região Centro
- Aveiro
- Viseu
- Guarda
- Coimbra
- Leiria
- Castelo Branco
Região de Lisboa e Vale do Tejo
- Lisboa
- Santarém
Região do Alentejo
- Setúbal
- Portalegre
- Évora
- Beja
Região do Algarve
- Faro
Regiões
O termo Região teve origem na Roma Antiga e significava o território sob o controle de uma legião.
A região administrativa é uma pessoa coletiva territorial (Unidade Jurídica), dotada de autonomia administrativa e financeira e de órgãos representativos.
Visa a prossecução de interesses próprios das populações respetivas, como facto de coesão nacional e de promoção do desenvolvimento.
Entre Douro e Minho
É uma das regiões mais antigas de Portugal.
O seu clima é, mais a norte, relativamente frio com grande precipitação no Inverno e moderado no Verão; na zona atlântica mesmo no Inverno as temperaturas não são muito baixas.
O seu relevo é caracterizado por uma planície no litoral e por colinas e serras no interior. Destacam-se o Rio Minho e o Rio Douro que tornam as terras circundantes muito férteis, sendo as suas principais culturas o trigo, o milho, legumes e a vinha.
Existe também uma forte criação de gado bovino e atividade piscatória.
Possui indústrias de fiação de tecidos, cutelarias e ferragens, construção naval, indústrias extrativas, de têxteis e de vinhos.
A sua flora é caracterizada por imensos pinhais com a curiosidade da existência do pinheiro marítimo no litoral, que protege as culturas dos imensos areais. No interior, o eucalipto tem vindo a substituir os carvalhos.
A sua cultura é rica no folclore minhoto que se realça nas festas e romarias.
Trás-os-Montes e Alto Minho
Esta antiga província portuguesa foi criada em 1936.
O clima desta região é um clima temperado continental sendo mais frio nas zonas da Serra e mais ameno ao longo do Rio Douro.
O seu relevo é caracterizado por terreno plano a Este, vales junto ao Rio Douro e zonas montanhosas a Oeste, tendo como rochas predominantes, o granito, o xisto e o quartzo.
As suas principais produções agrícolas são a amendoeira e a vinha, sendo de realçar a cultura do vinho do Porto; esta foi a primeira região demarcada do mundo: região demarcada do vinho do Porto.
É uma região rica em dialetos como por exemplo o sendinês, o guadramilês e o riodonorês. Aqui fala-se também o mirandês, oficializado como língua em 1989.
Beira Litoral
O seu relevo é aplanado junto ao litoral e rochoso no interior (serras). Tendo como rochas predominantes, o xisto, o granito e o volfrâmio.
É uma região rica em atividade industrial em detrimento da atividade agrícola.
Esta região é uma das mais ricas em beleza arquitetónica e é nesta região que se encontra o mais antigo estabelecimento de ensino universitário do país e um dos mais antigos da Europa que é a Universidade de Coimbra.
Beira Interior
Esta região é, na parte norte, a mais fria do país devido à sua altitude, sendo o seu clima na parte sul húmido e frio no Inverno; no Verão, o seu clima é bastante quente.
O seu relevo é muito montanhoso devido ao grande número de serras existentes.
A nível industrial devemos salientar a indústria de lanifícios e a dos lacticínios, as indústrias extrativas, como por exemplo o ouro, o chumbo, o volfrâmio e o estanho, a indústria do fabrico de papel, pelo facto desta região ser uma das mais ricas em florestas, olivicultura e apicultura.
Na zona mais a sul da região existem diversas influências étnicas que derivam das tradições moçárabes.
Estremadura e Ribatejo
O nome Estremadura deve-se ao facto de na Reconquista ser a zona onde "estremavam" os territórios submetidos a mouros e a cristãos.
É uma região de terras férteis, devido à travessia do Rio Tejo, onde se produz fruta, legumes, cereais, tomates, azeite e vinho. Tem como principal característica as suas lezírias, com a criação de cavalos e touros.
Esta região possui uma grande concentração de indústrias, mas também possui vinhas, produtos hortícolas e atividade piscatória.
Esta região é rica em diversidade de paisagens, que contrastam entre as suas praias e as suas serras.
A zona do Ribatejo tem como dança típica o fandango, possivelmente oriundo da Beira Baixa e ainda preserva a figura do campino, com o seu colete encarnado e o barrete verde.
Alentejo
O seu povoamento rural é caracterizado por núcleos distanciados mas pouco populosos, apesar da existência de um grande número de emigrações e migrações.
O seu relevo é constituído por peneplanícies à exceção do norte e do este que é constituído por zonas montanhosas (serras) de pouca altitude com exceção da Serra de S. Mamede (1025m) e a Serra do Marvão (865m).
O seu clima é seco e quente devido à pouca precipitação.
As suas principais culturas são o trigo, a cevada, a aveia e o girassol, apesar do seu subsolo apresentar cobre, enxofre, mármore e pirite.
É uma região caracterizada por oliveiras, sobreiros e azinheiras.
Existe também uma forte criação de porcos, ovinos e espécies cavalares.
Algarve
Esta região tem como principais subsistências: o turismo, a agricultura e a pesca. Na agricultura, os principais cultivos são o milho e o trigo. Na pecuária predomina o gado asinino.
Existem também indústrias de conservas de peixe, explorações de mármore, corticeiras, moagem, couro, barro, cobre e madeira.
Sendo uma região pobre em rios, predomina o clima seco e quente com influências mediterrâneas.
O seu relevo é caracterizado por serras, onde os solos são pobres e por aplanamentos onde os solos são muito férteis pois situam-se junto ao litoral. Tem uma grande extensão de praias caracterizadas por uma enorme quantidade de falésias. Tem como rochas predominantes o xisto na Serra do Caldeirão e rochas de origem vulcânica na Serra de Monchique.
A sua flora é tipicamente caracterizada pelas amendoeiras, as figueiras da Índia, a flor de cardo, as flores de rosmaninho, as azinheiras, os sobreiros, as oliveiras e as alfarrobeiras.
Pode-se subdividir o Algarve nas seguintes partes:
- A Serra, ocupando cerca de 50% da superfície regional, tem solos pobres e de reduzida utilidade agrícola provocando uma progressiva desertificação ecológica e humana;
- O Barrocal, que constitui cerca de 25% da área regional, tem solos com boa aptidão hidrológica e elevada capacidade agrícola, apesar da existência de inúmeros afloramentos rochosos;
- O Litoral que corresponde a uma estreita faixa junto à costa e é onde se concentram os melhores solos agrícolas, a maior parte da atividade económica regional e os principais centros urbanos.
Google maps
Para tornar este projeto dinâmico, resolvi juntar o Google maps. De que adiantava, estar a falar dos monumentos do nosso país e da sua localização e não usasse uma ferramenta que permita por em prática as duas ações.
Google maps é um serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite da Terra gratuito na web fornecido e desenvolvido pela empresa estadunidense Google.
Como já perceberam este blog, destina-se a ensinar um pouco sobre a história de alguns monumentos existentes em Portugal, referi apenas alguns por a lista do nosso património é inúmera. Como português deve-mos conhecê-lo saber a sua história e visitá-lo por isso saber a sua localização geográfica.
Este projeto destina-se a crianças de modo a fugirem um pouco à tradicional rotina de ensino. Serem capazes de descobrirem coisas novas.
Por isso, resolvi testá-lo.
Mostrei o blog a uma criança (Luís 7 anos). Ele viu todos os conteúdos ficou admirado porque não sabia que existia tantos monumentos em Portugal (“Coisas fora do comum, casas muito diferentes das nossas”. Refere). E também não sabia que o nosso país era grande e tinha muitas cidades. (“Ainda não aprendi isto na escola”).
Quando viu a última parte do blog, não sabia para que servia. Então eu expliquei que era uma ferramenta onde ele podia ver tudo que existe no mundo (casas, cidades etc).
Ele ficou fascinado, mas expliquei que neste trabalho serviria para ele ver os monumentos em grande dimensão.
Começamos então a explorar o Google maps.
1ºPasso
https://maps.google.pt/
Vamos a obter direções (A- Lugar em que estamos B- onde queremos ir), depois no lado direito encontra-se uma opção que diz “satélite” e escolhemos fotografias.
2º Passo
Depois carregamos em obter direções que estará por baixo dos locais já mencionados e carregamos em fotografias. Irá de imediato aparecer o percurso (linha roxa) até ao local de destino, e aparecerão várias fotografias de locais a visitar até ao destino pretendido.
3º Passo
De seguida, selecciona-se a fotografia que queremos explorar neste caso Bom Jesus de Braga, porque foi o local escolhido.
4º Passo
Carrega-se então na imagem, e deparamo-nos com uma grande dimensão, como se parecesse que estamos no local mesmo sem sair de casa. Podemos ver o local em várias perspetivas.
Comentário do Luís:“Gostei muito de ver e fazer é muito giro, parece mesmo que estou lá e a subir as escadas.”
Depois desta experiência passou muito tempo em frente ao computador, para ver se era sempre igual em outros locais.
Alguns monumentos de Portugal
"Situado bem no extremo sudoeste do histórico continente Europeu, na Península Ibérica, pleno de beleza, encanto e tradição, está Portugal, um País com tanto para ver, conhecer e apreciar."
Norte
Bom Jesus
O Santuário do Bom Jesus do Monte, também referido como Santuário do Bom Jesus de Braga, localiza-se na freguesia de Tenões, na cidade, concelho e distrito de Braga. Este santuário católico constitui-se num conjunto arquitetónico-paisagístico integrado por uma igreja, um escadório onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área de mata (Parque do Bom Jesus), alguns hotéis e um funicular (Elevador do Bom Jesus).
Tal como o conhecemos, o santuário é o resultado de múltiplas intervenções arquitetónicas, aliadas a um esforço de atualização estética e catequética que, desde final do século XV, tem reafirmado a vocação religiosa deste espaço.
As principais obras ocorreram no período barroco, acentuando a veneração e a recriação da Paixão de Cristo através de longas escadarias abertas no monte, mas são também muitos os testemunhos do rococó e do neoclassicismo, visíveis nos patamares existentes ao longo do percurso ascensional que conduz à igreja, projetada por Carlos Amarante, em 1784.
Ponte D. Luís
Constituída por dois tabuleiros metálicos, que se destinavam a fazer a ligação rodoviária entre Vila Nova de Gaia e o Porto. Tem de comprimento cerca de 395 metros e de largura 8 metros, compostos por 5,5 metros de faixa de rodagem e 1,25 metros de passeios.
A obra foi adjudicada a 28 de Novembro de 1881, por concurso aberto e foi o engenheiro Teófilo Seyrig quem ficou encarregado pelo projeto.
A construção desta ponte permitia a passagem da estrada real vinda de Lisboa até às províncias do Norte e do Norte do País, tendo constituído umas das obras de maior envergadura no plano rodoviário realizado pelo monarca, Luiz I.
A ponte D.Luiz, construída ao lado do local onde existiu a antiga Ponte Pênsil tem os dois tabuleiros sustentados por um imponente arco de ferro e por cinco pilares.
O arco é formado por duas curvas parabólicas divergentes. O tabuleiro superior apoia-se nos encontros de cantaria e nos três pilares de cada margem do rio. Na sua totalidade foram gastos 3000 toneladas de ferro, sendo que deles 172 metros são de corda e 45 metros são de flecha, componentes do arco da ponte.
O tabuleiro superior foi inaugurado a 31 de Outubro de 1886, dia do aniversário natalício de el-rei D. Luiz, ao qual assistiram, para além das autoridades governamentais, as autoridades municipais administrativas e religiosas da cidade do Porto e de Vila Nova de Gaia.
Castelo de Guimarães
No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D. Henrique e D. Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques. Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo.
Ligado a façanhas heroicas do período da fundação da nacionalidade como a Batalha de S. Mamede em 1128, razão porque é conhecido por Castelo da Fundação ou de S. Mamede, serviu ainda ao longo da sua história de palco a vários conflitos reais. Perdida que foi a sua função defensiva, o Castelo entra num processo de abandono e degradação progressiva até ao século XX, altura em que é declarado Monumento Nacional e são efetuadas obras de restauro.
Centro
Ruínas de Conímbriga
A primeira ocupação humana de Conimbriga remonta á Proto-História, mas a chegada dos romanos, pelos meados do século I d.C., rapidamente conferiu ao aglomerado o estatuto de cidade.
A área escavada é ainda reduzida, tendo em conta a totalidade do período urbano, mas são já conhecidos alguns edifícios fundamentais, como o Anfiteatro, a casa de Cantaber, o Fórum e uma grande área termal no sector meridional.
No século IV, a cidade foi drasticamente reduzida com a construção de uma muralha, o que determinou o abandono de algumas estruturas romanas.
O Museu foi criado em 1962 e alberga uma coleção inteiramente composta por materiais provenientes das escavações já realizadas.
Mosteiro da Batalha
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar em 1386 por D. João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Aljubarrota. Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1517, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos. Exemplo da arquitetura tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
As suas vastas dependências constituem hoje um excelente exemplo da evolução da arquitetura medieval até ao início do século XVI, desde a experiência inédita do tardo-gótico à profusão decorativa do manuelino.
Mosteiro de Alcobaça
O Mosteiro de Sta. Maria de Alcobaça faz parte do Património da Humanidade. Segundo a lenda, esta Abadia foi fruto de uma promessa feita por D. Afonso Henriques ao seu primo S. Bernardo. Foi durante a conquista de Santarém. Este mosteiro foi fundado em 1153, a sua construção durou vários séculos. A primeira igreja de estilo Cisterciense, foi substituída pela segunda que seguiu as influências de Claraval. O seu pórtico de fachada atual data de 1702, Barroca, veio substituir a original Gótica, tendo permanecido apenas a sua grande abertura redonda.
Uma das primeiras fundações monásticas cistercienses em território português, o Mosteiro de Alcobaça tornou-se a principal casa desta Ordem religiosa, graças a uma continuada política de proteção régia, iniciada pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. As dependências medievais ainda conservadas fazem do Mosteiro de Alcobaça um conjunto único no mundo, a que acrescem as edificações posteriores, dos séculos XVI a XVIII, como importante testemunho da evolução da arquitetura portuguesa.
O transepto deste templo acolhe os Túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro.
Sul
Convento de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, distrito de Lisboa, em Portugal.
D. João V, rei de Portugal, havia prometido construir uma basílica se a sua esposa, D. Maria Ana Josefa de Áustria, lhe desse descendência. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara foi interpretado por este monarca como uma graça divina, pelo que, não olhando a despesas, mandou construir, em Mafra, um enorme edifício composto por uma basílica, um palácio real e um convento com uma das mais belas bibliotecas europeias. Às 7 horas da manhã de 22 de Outubro de 1730, dia em que o rei fazia 41 anos de idade, iniciou-se a festa de consagração da basílica, que se prolongaria até às 7 de manhã do dia seguinte. Foi servido, na ocasião, um banquete popular a 9000 pessoas. As festas acabariam por se estender por mais 7 dias, ao som das melodias dos dois enormes carrilhões mandados vir expressamente de Antuérpia.
Mandado construir por D. João V, o Real Convento de Mafra é o mais importante monumento do barroco em Portugal.
Palácio de Queluz
O Palácio Real de Queluz (também chamado de Palácio Nacional) é um palácio do século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa
Considerada a mais elegante residência régia do país, o Palácio Nacional de Queluz começou por ser uma quinta de recreio nos arredores da capital.
Depois do casamento do Infante D. Pedro com a futura D. Maria I transformou-se num local emblemático, palco das manifestações lúdicas e dos espetáculos que caracterizavam a corte.
O conjunto respira uma linguagem festiva e rococó, que se deve ao arquiteto francês Jean Baptiste Robillon, sucessor de Mateus Vicente de Oliveira na direção das obras.
Este requinte é visível quer nos interiores, com uma decoração exuberante traduzida na talha dourada, nos espelhos, nos marmoreados ou nos lustres de cristal, quer no exterior, onde se multiplicam os espaços de lazer.
Mosteiro dos Jerónimos
O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses. Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitetura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.
Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Torre de Belém
A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu antigamente a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.
Construída estrategicamente na margem norte do rio Tejo, entre 1514 e 1520, para defesa da barra do Tejo e da cidade de Lisboa, é uma das joias da arquitetura do reinado de D. Manuel I.
O monumento se destaca pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à arquitetura típica de uma época em que o país era uma potência global.
Castelo de S. Jorge
O Castelo de São Jorge localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior, anteriormente freguesia do Castelo, na cidade e concelho de Lisboa, em Portugal. O nome atual deriva da devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV.
Ao longo do tempo o castelo, assim como as diversas estruturas militares de Lisboa, foi sendo remodelado, ao ponto de na primeira metade do século XX estar já em avançado estado de ruína. Na década de 1940 foram empreendidas monumentais obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alterando-se muitas das torres. Por esse motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, o "carácter medieval" deste conjunto militar deve-se a esta campanha de reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até aos nossos dias.
Ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.
Templo de Diana
O templo romano de Évora está localizado na cidade de Évora, em Portugal. Faz parte do centro histórico da cidade, o qual foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O templo romano encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo IGESPAR. É um dos mais famosos marcos da cidade, e um símbolo da presença romana em território português.
Localizado na freguesia da Sé e São Pedro, no Largo Conde de Vila Flor, encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóios, pela Biblioteca Pública de Évora e pelo Museu.
O que é um monumento?
Obra de arquitetura ou de escultura destinada a transmitir ou a perpetuar para a posteridade a lembrança de um grande vulto ou de um acontecimento.
Edifício público notável pela sua grandeza ou pela sua magnificência.
Mausoléu, sepultura suntuosa.
Qualquer obra intelectual ou material que pelo seu alto valor passa à posteridade.
Monumento funerário, construção erguida sobre uma sepultura.
Monumento histórico, edifício ou objeto mobiliário pertencente a uma coletividade ou a um particular, e que, pelo seu valor histórico ou artístico, é submetido a um regime jurídico especial, com a consequente classificação administrativa que tem como finalidade assegurar sua conservação.
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