"Situado bem no extremo sudoeste do histórico continente Europeu, na Península Ibérica, pleno de beleza, encanto e tradição, está Portugal, um País com tanto para ver, conhecer e apreciar."
Norte
Bom Jesus
O Santuário do Bom Jesus do Monte, também referido como Santuário do Bom Jesus de Braga, localiza-se na freguesia de Tenões, na cidade, concelho e distrito de Braga. Este santuário católico constitui-se num conjunto arquitetónico-paisagístico integrado por uma igreja, um escadório onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área de mata (Parque do Bom Jesus), alguns hotéis e um funicular (Elevador do Bom Jesus).
Tal como o conhecemos, o santuário é o resultado de múltiplas intervenções arquitetónicas, aliadas a um esforço de atualização estética e catequética que, desde final do século XV, tem reafirmado a vocação religiosa deste espaço.
As principais obras ocorreram no período barroco, acentuando a veneração e a recriação da Paixão de Cristo através de longas escadarias abertas no monte, mas são também muitos os testemunhos do rococó e do neoclassicismo, visíveis nos patamares existentes ao longo do percurso ascensional que conduz à igreja, projetada por Carlos Amarante, em 1784.
Ponte D. Luís
Constituída por dois tabuleiros metálicos, que se destinavam a fazer a ligação rodoviária entre Vila Nova de Gaia e o Porto. Tem de comprimento cerca de 395 metros e de largura 8 metros, compostos por 5,5 metros de faixa de rodagem e 1,25 metros de passeios.
A obra foi adjudicada a 28 de Novembro de 1881, por concurso aberto e foi o engenheiro Teófilo Seyrig quem ficou encarregado pelo projeto.
A construção desta ponte permitia a passagem da estrada real vinda de Lisboa até às províncias do Norte e do Norte do País, tendo constituído umas das obras de maior envergadura no plano rodoviário realizado pelo monarca, Luiz I.
A ponte D.Luiz, construída ao lado do local onde existiu a antiga Ponte Pênsil tem os dois tabuleiros sustentados por um imponente arco de ferro e por cinco pilares.
O arco é formado por duas curvas parabólicas divergentes. O tabuleiro superior apoia-se nos encontros de cantaria e nos três pilares de cada margem do rio. Na sua totalidade foram gastos 3000 toneladas de ferro, sendo que deles 172 metros são de corda e 45 metros são de flecha, componentes do arco da ponte.
O tabuleiro superior foi inaugurado a 31 de Outubro de 1886, dia do aniversário natalício de el-rei D. Luiz, ao qual assistiram, para além das autoridades governamentais, as autoridades municipais administrativas e religiosas da cidade do Porto e de Vila Nova de Gaia.
Castelo de Guimarães
No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D. Henrique e D. Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques. Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo.
Ligado a façanhas heroicas do período da fundação da nacionalidade como a Batalha de S. Mamede em 1128, razão porque é conhecido por Castelo da Fundação ou de S. Mamede, serviu ainda ao longo da sua história de palco a vários conflitos reais. Perdida que foi a sua função defensiva, o Castelo entra num processo de abandono e degradação progressiva até ao século XX, altura em que é declarado Monumento Nacional e são efetuadas obras de restauro.
Centro
Ruínas de Conímbriga
A primeira ocupação humana de Conimbriga remonta á Proto-História, mas a chegada dos romanos, pelos meados do século I d.C., rapidamente conferiu ao aglomerado o estatuto de cidade.
A área escavada é ainda reduzida, tendo em conta a totalidade do período urbano, mas são já conhecidos alguns edifícios fundamentais, como o Anfiteatro, a casa de Cantaber, o Fórum e uma grande área termal no sector meridional.
No século IV, a cidade foi drasticamente reduzida com a construção de uma muralha, o que determinou o abandono de algumas estruturas romanas.
O Museu foi criado em 1962 e alberga uma coleção inteiramente composta por materiais provenientes das escavações já realizadas.
Mosteiro da Batalha
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar em 1386 por D. João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Aljubarrota. Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1517, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos. Exemplo da arquitetura tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
As suas vastas dependências constituem hoje um excelente exemplo da evolução da arquitetura medieval até ao início do século XVI, desde a experiência inédita do tardo-gótico à profusão decorativa do manuelino.
Mosteiro de Alcobaça
O Mosteiro de Sta. Maria de Alcobaça faz parte do Património da Humanidade. Segundo a lenda, esta Abadia foi fruto de uma promessa feita por D. Afonso Henriques ao seu primo S. Bernardo. Foi durante a conquista de Santarém. Este mosteiro foi fundado em 1153, a sua construção durou vários séculos. A primeira igreja de estilo Cisterciense, foi substituída pela segunda que seguiu as influências de Claraval. O seu pórtico de fachada atual data de 1702, Barroca, veio substituir a original Gótica, tendo permanecido apenas a sua grande abertura redonda.
Uma das primeiras fundações monásticas cistercienses em território português, o Mosteiro de Alcobaça tornou-se a principal casa desta Ordem religiosa, graças a uma continuada política de proteção régia, iniciada pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. As dependências medievais ainda conservadas fazem do Mosteiro de Alcobaça um conjunto único no mundo, a que acrescem as edificações posteriores, dos séculos XVI a XVIII, como importante testemunho da evolução da arquitetura portuguesa.
O transepto deste templo acolhe os Túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro.
Sul
Convento de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, distrito de Lisboa, em Portugal.
D. João V, rei de Portugal, havia prometido construir uma basílica se a sua esposa, D. Maria Ana Josefa de Áustria, lhe desse descendência. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara foi interpretado por este monarca como uma graça divina, pelo que, não olhando a despesas, mandou construir, em Mafra, um enorme edifício composto por uma basílica, um palácio real e um convento com uma das mais belas bibliotecas europeias. Às 7 horas da manhã de 22 de Outubro de 1730, dia em que o rei fazia 41 anos de idade, iniciou-se a festa de consagração da basílica, que se prolongaria até às 7 de manhã do dia seguinte. Foi servido, na ocasião, um banquete popular a 9000 pessoas. As festas acabariam por se estender por mais 7 dias, ao som das melodias dos dois enormes carrilhões mandados vir expressamente de Antuérpia.
Mandado construir por D. João V, o Real Convento de Mafra é o mais importante monumento do barroco em Portugal.
Palácio de Queluz
O Palácio Real de Queluz (também chamado de Palácio Nacional) é um palácio do século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa
Considerada a mais elegante residência régia do país, o Palácio Nacional de Queluz começou por ser uma quinta de recreio nos arredores da capital.
Depois do casamento do Infante D. Pedro com a futura D. Maria I transformou-se num local emblemático, palco das manifestações lúdicas e dos espetáculos que caracterizavam a corte.
O conjunto respira uma linguagem festiva e rococó, que se deve ao arquiteto francês Jean Baptiste Robillon, sucessor de Mateus Vicente de Oliveira na direção das obras.
Este requinte é visível quer nos interiores, com uma decoração exuberante traduzida na talha dourada, nos espelhos, nos marmoreados ou nos lustres de cristal, quer no exterior, onde se multiplicam os espaços de lazer.
Mosteiro dos Jerónimos
O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses. Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitetura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.
Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Torre de Belém
A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu antigamente a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.
Construída estrategicamente na margem norte do rio Tejo, entre 1514 e 1520, para defesa da barra do Tejo e da cidade de Lisboa, é uma das joias da arquitetura do reinado de D. Manuel I.
O monumento se destaca pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à arquitetura típica de uma época em que o país era uma potência global.
Castelo de S. Jorge
O Castelo de São Jorge localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior, anteriormente freguesia do Castelo, na cidade e concelho de Lisboa, em Portugal. O nome atual deriva da devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV.
Ao longo do tempo o castelo, assim como as diversas estruturas militares de Lisboa, foi sendo remodelado, ao ponto de na primeira metade do século XX estar já em avançado estado de ruína. Na década de 1940 foram empreendidas monumentais obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alterando-se muitas das torres. Por esse motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, o "carácter medieval" deste conjunto militar deve-se a esta campanha de reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até aos nossos dias.
Ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.
Templo de Diana
O templo romano de Évora está localizado na cidade de Évora, em Portugal. Faz parte do centro histórico da cidade, o qual foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O templo romano encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo IGESPAR. É um dos mais famosos marcos da cidade, e um símbolo da presença romana em território português.
Localizado na freguesia da Sé e São Pedro, no Largo Conde de Vila Flor, encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóios, pela Biblioteca Pública de Évora e pelo Museu.
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